segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Estrumentos do Futuro




Novos instrumentos musicais surgem de tempos em tempos. Quanto mais tentam inventar algo diferente, mas enveredam pelo caminho dos instrumentos musicais eletrônicos. Mas será que vingam?

Decerto muita gente torceu o nariz pro Teremim quando apareceram com aquele aparelho eletrônico (eeeewww, instrumento tem de ser feito de madeira, aço e couro de iaque!), mas não contavam com o sucesso que faria tempos depois que usassem para a composição do tema de um dos melhores seriados de todos os tempos.

O Cãocorda... cãosiderando que Star Trek>>>>>Star What

A Kitara foi uma tentativa de aproximar o tradicional instrumento acústico/elétrico ao Digital, O de Infinitas Possibilidades. Dotada de um familiar design para o apelo entre os tradicionais instrumentistas, é apenas um sintetizador com uma tela touch e trastes de guitarra com uns features de loop e afins, nada demais para um tecladista minimamente experiente não fazer melhor com sua surrada controladora e um laptop.


Perfeito pras festinhas que você dá sozinho no seu quarto.


Em 1981, uma certa empresa japonesa resolveu tentar revolucionar o mundo da música com um instrumento eletrônico pra lá de bizarro e complicado: o OmniChord.
Popular entre os músicos da década, fora utilizado pelo Devo, Duran Duran, Brian Eno, The Stooges e mais recentemente por Gorillaz, John Mayer e Placebo.
Hoje é apenas um curioso objeto de colecionadores e músicos insatisfeitos com a "sonoridade moderna atual dos dias de hoje".


Nerd e maluco pra ter um treco desses....


Há muito tempo atrás, no tempo do nóia, uma febre entre alguns músicos que não se davam bem outros humanos num conjunto ou orquestra era recorrente em demonstrações grotescas de virtuosismo: as "One Man Bands".


Só mesmo na Rússia Brasileira...


Mas como a tecnologia evolui e as empresas têm de vender idéias malucas pra entusiastas da música (entrem nesse mundo UMA vez e verão que todo dinheiro do mundo não seria suficiente para satisfazer a necessidade insana por instrumentos e equipamentos), uma velha conhecida por periféricos e efeitos de qualidade duvidosa (porta de entrada pra uma horda de moleques espinhentos com guitarras de quinhentas pilas e agora com uma câmera portátil com gravador de som profissional), a Zoom desenvolve um instrumento com múltiplas maneiras de tocar e com tecnologia embutida de fazer inveja pra qualquer PãodeQueijoPhone™ por aí: o Zoom Arq.




Uma grande viagem na maionese que me pareceu interessante sob o ponto de vista instrumentista: um sampler/teclado num círculo baianão iluminado, que se destaca e se comunica via bluetooth com o intuito de continuar a música como se fosse um pandeiro ou qualquer instrumento de percussão.
Dotado de sensores de pressão e velocidade, é pra realmente funcionar como um instrumento profissional, com uma resposta decente.

Além disso, há a possibilidade de se produzir samplers analógicos e modificá-los com a controladora na base ou com esse aro feliz e alegre que pisca, só pra agregar ao camarote...


Cena que poderia ser evitada com o uso do Zoom Arq...


E claro, a interação com um computador, ou com o único smartphone que funciona efetivamente para a música: o iPhong™. (sad but true)




O instrumento foi apresentado na NAMM semana passada e estará pronto para ser comercializado em abril por SEISCENTAS DOLETAS.
Sim, será caro pra caralho, mas estamos falando de instrumentos musicais, e todo bom que se preze, é mesmo caro pra cacete...

Mesmo assim... achei interessante....





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